domingo, 30 de agosto de 2015

Conjuração Baiana

Conjuração Baiana também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que seus líderes exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1796-1799), na então Capitania da Bahia, no Estado do Brasil. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), se reveste de caráter popular em que defendiam a independência e o fim da escravidão, um governo republicanodemocrático, com liberdades plenas, o livre-comércio e abertura dos portos como principais pontos

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Sendo a então Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os açougues, ante a ausência de carne.
O clima de insubordinação contaminou os quartéis, e as ideias nativistas que já haviam animado Minas Gerais, foram amplamente divulgadas, encontrando eco sobretudo nas classes mais humildes.
A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e ideias iluministasrepublicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz.
Os 6 pontos da conjuração baiana eram:
  • Abolição da Escravatura
  • Proclamação da República;
  • Diminuição dos Impostos;
  • Abertura dos Portos;
  • Fim do Preconceito;
  • Aumento Salarial.

Ideias[editar | editar código-fonte]

Seu principal líder foi Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções. Há grande influência da sociedade maçônica (cavaleiros da luz) e do processo de independência do Haiti ou Haitianismo.
Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma república na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais ideias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Baratamédico e filósofo.

A revolta[editar | editar código-fonte]

Em 12 de Agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.
Um desses panfletos declarava:
"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." (in: RUY, Afonso. A primeira revolução social do Brasil. p. 68.)

A repressão[editar | editar código-fonte]

Bandeira da Conjuração Baiana. as cores da bandeira do movimento (Azul, branca e vermelha) são até hoje as cores da Bahia.
Durante a fase de repressão, centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência.
Finalmente, no dia 8 de Novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem:
  1. soldado Lucas Dantas do Amorim Torres;
  2. aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira;
  3. soldado Luís Gonzaga das Virgens; e
  4. mestre alfaiate João de Deus Nascimento.
O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma:
  • a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro;
  • a de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco;
  • a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile); e
  • a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade.
Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável peloscemitérios à época do Brasil Colônia), que os fez sepultar em local desconhecido.
Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte. Foram eles:
Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital. A estes degredados acrescentavam-se os nomes de:

Conclusão[editar | editar código-fonte]

O movimento envolveu indivíduos de setores urbanos e marginalizados na produção da riqueza colonial, que se revoltaram contra o sistema que lhes impedia perspectivas de ascensão social. O seu descontentamento voltava-se contra a elevada carga de impostos cobrada pela Coroa portuguesa e contra o sistema escravista colonial, o que tornava as suas reivindicações particularmente perturbadoras para as elites. A revolta resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática. Foi barbaramente punida pela Coroa de Portugal.
Este movimento, entretanto, deixou profundas marcas na sociedade soteropolitana, a ponto tal que o movimento emancipacionista eclodiu novamente, em 1821, culminando na guerra pela Independência da Bahia, concretizada em 2 de julho de 1823, formando parte da nação que emancipara-se a 7 de setembro do ano anterior, sob império de D. Pedro I

A Realidade Brasileira

No Brasil, a desigualdade social é uma das maiores do mundo.Muitas pessoas de baixa renda crescem com má qualidade na educação escolar,alimentação precária,ambiente familiar ruim,entre outros. A má distribuição de renda, a pobreza e a fome estão interligados.
A desigualdade social ocorre quando a distribuição de renda é injusta,desigual,onde fica nas mãos de poucos. O elevado preço dos alimentos afeta mais as pessoas de baixa renda,que não têm condições de comprar produtos "caros", e isso é um dos responsáveis pela má distribuição de renda brasileira. Se há uma deflação,ou seja,diminuição de preço,a população pode comprar mais alimentos, e assim diminui-se a fome.
Outro ponto que melhora a distribuição de renda é o aumento do salário mínimo,pois a empresa pagará mais aos seus empregados,fazendo com que eles possam consumir mais. Além disso, no mercado informal,os salários tendem a se ajustar no patamar do novo salário mínimo.
Uma educação de baixa qualidade diminui as chances dos pobres entrarem no mercado de trabalho para tentar uma estabilidade financeira ou até mesmo enriquecer-se. A educação não vai resolver,mas sem ela quase nada mudará nesse país. O país não cresce e nem vai a algum lugar,sem educação. Esta é um dos mais adequados investimentos para que o país desenvolva-se,contudo custa caro para o mesmo.
Algumas soluções foram ditas,contudo há necessidade que os políticos brasileiros aceitem a realidade da distribuição de renda e façam algo para resolvê-la. Até agora o governo ajuda com políticas de curto prazo,por exemplo,o programa "Bolsa Família",mas é imprescindível uma política de longo prazo,por exemplo, uma educação qualificada. Os políticos também não fazem nada, pois eles são os beneficiados por essa estrutura social brasileira;ganham o seu salário alto enquanto que muitas outras pessoas passam fome.
Quem já viu o filho ou o neto de algum político em escola estadual ou municipal?
O Brasil preocupa-se mais com a sua imagem exterior. A produção brasileira é voltada para engordar o superávit da balança comercial,que serve para pagar juros e mais juros da dívida externa.

domingo, 16 de agosto de 2015

A Realidade Brasileira


No Brasil, a desigualdade social é uma das maiores do mundo.Muitas pessoas de baixa renda crescem com má qualidade na educação escolar,alimentação precária,ambiente familiar ruim,entre outros. A má distribuição de renda, a pobreza e a fome estão interligados.
A desigualdade social ocorre quando a distribuição de renda é injusta,desigual,onde fica nas mãos de poucos. O elevado preço dos alimentos afeta mais as pessoas de baixa renda,que não têm condições de comprar produtos "caros", e isso é um dos responsáveis pela má distribuição de renda brasileira. Se há uma deflação,ou seja,diminuição de preço,a população pode comprar mais alimentos, e assim diminui-se a fome.
Outro ponto que melhora a distribuição de renda é o aumento do salário mínimo,pois a empresa pagará mais aos seus empregados,fazendo com que eles possam consumir mais. Além disso, no mercado informal,os salários tendem a se ajustar no patamar do novo salário mínimo.
Uma educação de baixa qualidade diminui as chances dos pobres entrarem no mercado de trabalho para tentar uma estabilidade financeira ou até mesmo enriquecer-se. A educação não vai resolver,mas sem ela quase nada mudará nesse país. O país não cresce e nem vai a algum lugar,sem educação. Esta é um dos mais adequados investimentos para que o país desenvolva-se,contudo custa caro para o mesmo.
Algumas soluções foram ditas,contudo há necessidade que os políticos brasileiros aceitem a realidade da distribuição de renda e façam algo para resolvê-la. Até agora o governo ajuda com políticas de curto prazo,por exemplo,o programa "Bolsa Família",mas é imprescindível uma política de longo prazo,por exemplo, uma educação qualificada. Os políticos também não fazem nada, pois eles são os beneficiados por essa estrutura social brasileira;ganham o seu salário alto enquanto que muitas outras pessoas passam fome.
Quem já viu o filho ou o neto de algum político em escola estadual ou municipal?
O Brasil preocupa-se mais com a sua imagem exterior. A produção brasileira é voltada para engordar o superávit da balança comercial,que serve para pagar juros e mais juros da dívida externa.

Manifestações que estão ocorrendo hoje no Brasil

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/manifestantes-est%c3%a3o-reunidos-em-v%c3%a1rias-cidades-brasileiras/ar-BBlMP2u?ocid=spartanntp

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Urbanização do Mundo

Como não teve nenhuma matéria nova, mandei esse vídeo aula sobre o processo de urbanização no mundo .


https://www.youtube.com/watch?v=vDcdpifQf2o